quinta-feira, 28 de maio de 2009

Nós e o Oswaldo Montenegro...

Fazia tempo que não ouvia Oswaldo Montenegro... aí, agora pouco, assistindo o DVD dos 25 anos de carreira dele estava me lembrando que o Oswaldo de certa forma me uniu ao meu amorzão no início... eu já gostava, e ele também. Trabalhávamos na mesma ONG, mas nos víamos pouco, e quando conseguia trocar 2 palavrinhas com ele já saía radiante! Sim, era um amor platônico (e foi assim durante 3 longos anos!). Aí um dia conversando sobre música (e era quase só sobre o que conversávamos, ele é músico, uai! rsrsrsrs), ele perguntou se eu conhecia o CD do Oswaldo em homenagem ao Chico Buarque, eu disse que não, e ele levou pra mim no dia seguinte. Uns dias depois, quando fui devolver, ouvi dele pela primeira vez um "nossa, como você está linda!". Aaaaaii, eu fui embora flutuando! rsrsrsrsrsrs... E muuito depois, quando já estava me cansando desse amor platônico, me chega um e-mail dizendo "certas coisas me levam a você, como escutar Oswaldo Montenegro", na mesma hora desisti de desistir do amor platônico! rsrsrsrsrsrs...
Maaaaaaaaas, ainda demorou um tempinho pra ficarmos juntos para sempre!

Te amo amorzão da minha vida!





Metade (Oswaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto num doce sorriso
que eu me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

Beijossss pessoas! ^_^

Um comentário:

Luíza Diener disse...

oooooooo gente! que coisa mais lindaa!!

nossa fazia um tempo q eu nao passava aqui no seu blog. não sei pq, por algum motivo, ele não tava aparecendo na minha lista de blogs!
mas agora já vou consertar o problema :D

bjinhosss! boa semana pra vc!!